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quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Suicidal Angels

 Há pouco mais de um ano, me falaram de Suicidal Angels. Comentaram que era uma banda nova de Thrash Metal, formada no início de 2000, sendo que o primeiro álbum foi lançado apenas em 2006.
 Conversando sobre Suicidal Angels aqui, escutando comentários ali, percebendo a influência escancarada de Slayer nas músicas, mas apresentando originalidade. Conclui que essa banda pode ser chamada de New Old School. No qual podemos defini-los como uma banda nova, só que velha. Soa estranho essa definição: "Nova, só que velha". Mas esse "novo", seria pela idade da formação da banda, que está bem longe de ter a idade das bandas clássicas de Thrash Metal. O "velho" fica por conta do Thrash executado, digno dos anos 80. Assim é Suicidal Angel.
   Quando soube que estariam aqui,  já pensei: "vamos lá conferir", se são tão bons ao vivo quanto em estúdio!? Ver para crer. Sendo meu primeiro show de 2013
   Começa o "Furia Metal Festival". Das três bandas brasileiras que se apresentaram nesta noite,  recomendo Bywar e Leviathan. Ambas colocaram o Hangar pra aquecer. Bywar tem um baixista que deixaria os caras do Amon Amarth com vergonha no quesito "bate cabeça", o menino não parava um minuto sequer. Leviathan apresentou para os desconhecidos como foi o Thrash Metal dos anos 80 no Brasil.
   E pontualmente, por incrível que pareça o Hangar 110 foi pontual, entrou Suicidal Angel. Não vou me preocupar em colocar o setlist de nenhum show. Deixa para os comentarista mais técnicos se preocuparem com a ordem das músicas, me policiarei apenas em descrever o que vi e senti.
   Suicidal Angels começou apresentando a música título do álbum mais recente.  Minha dúvida estava relacionada a postura do público. Como eles corresponderiam? E minha dúvida foi tirada já na segunda música, quando vi os refrões sendo cantados, as rodas se abrindo, e assim foi durante todo o show. O vocalista não é de falar com o pessoal, mas isso não significa antipatia. Muito pelo contrário, quando no decorrer do show, o pessoal começou a subir no palco e se jogar no mosh, percebi que a banda inteira é paciente e tranquila. Eles eram constantemente atrapalhados, pelo pessoal que insistia em subir e pular, foi o show inteiro assim, o pessoal da banda chegava a gesticular para o público se montar pra receber o cara que ia se jogar. E riam da situação dizendo que os caras que subiam eram loucos. Um rapaz chegou até ganhar uma palheta do Nick por ter dado um mosh acompanhado de uma cambalhota. Até uma garota ousou no mosh. Algumas pessoas se incomodaram com o pessoal se jogando, mas era notável que os caras estavam ali para se divertir, diferente das meninas que invadiam o show do Circle II Circle, que estavam atrapalhando, querendo mais era aparecer.
 Momento tiete. Não gosto de tirar fotos, de sair em fotos. Mas nesse dia fugi da minha personalidade. Tirei foto com a banda, morrendo de vergonha, a ponto de eles perceberem, mas tirei. 
    Certamente Suicidal Angels fará parte do meu ciclo metal vicioso.

Link: Bloodbath and Bleeding Holocaust

Postagem ao som de: Reborn In Violence - Suicidal Angels.

Anthrax

Melhor show do ano de 2012, essa foi minha concepção final, de tudo que vi. 
Anthrax é Thrash Metal em "Level" máximo. E ainda ver com Joey Belladonna foi perfeito.
O show teve abertura do Torture Squad.  Sendo o primeiro show que a banda realizou após a saída de Vitor Rodrigues, senti uma certa diferença negativa, mas é só esperar para ver o que acontece, e acredito que eles irão se moldar como um trio rapidamente, sem problema nenhum.
 A noite continuou, e a banda Misfits entrou, em um show empolgante, com uma postura bem Rock N Roll. Particularmente não me atrai em nada, mas também não me incomoda. Ao término do show Jerry Only desceu até a grade, para o delírio dos fãs, ele praticamente "batizava" o público, passando o dedo nos olhos, que continham maquiagem negra, e passava nas testas mas moças mais eufóricas.  E como tinha moças eufóricas, inclusive ao meu lado, presenciei um pouco dessa histeria feminina, quando uma delas ousou a pedir um beijo de Jerry, e ele claramente beijou-a na boca mesmo. Ela deve tá contando isso até hoje.
 Acabou a histeria Misfits, e olha que essa histeria foi longa, passou um pouco do tempo entre a troca de banda. O público não largava Jerry por nada, e devido a isso, houve um pequeno atraso, desconsideravel, para a entrada de Anthrax.
 Anthrax foi sensacional e já começou o show com musicas do álbum novo. Não me lembro qual, porque estava anestesiada em ver Belladonna correndo pra lá e pra cá, feito um menino. Sendo abastecido por Redbull. A partir da segunda música, ele abria uma latinha, dava um gole e jogava-a para o pessoal. A primeira que ele jogou? Foi minha. E assim ele foi saciando a sede de outros fãs que estavam na grade.
  Quando Anthrax tocou os clássicos, foi magnífico, o público correspondeu a altura, empolgando ainda mais a banda, que jogava palhetas aos montes. Um garoto no canto esquerdo do palco, chegou a ganhar duas, uma da própria mão do Belladonna que se esticou todo para entregar nas mãos do menino. Outra ele ganhou do Frank Bello.
  O show foi uniforme do começo ao fim, acelerado sempre. Belladonna um menino ainda, pra lá e pra cá. Puxando o coro da platéia diversas vezes. Só faltou aparecer de cocar para cantar Indians.
   Se você não estava no HSBC nesse dia, pode ter certeza que perdeu um dos melhores shows do ano. E espero que Scott Ian cumpra o que disse durante o show. Que eles voltarão, mais rápido do que a gente possa presumir. E nesse anos de 2013 rola buxixos que que em maio haverá Testament e Anthrax. Torcendo muito para que não passe de boatos.

Link: Caught In a Mosh.
https://www.youtube.com/watch?v=7tcie-XaX38

Postagem ao som de: Coma of Souls - Kreator

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Annihilator

 Mais uma banda que não esperava ver no Brasil. O motivo? A própria história da banda. 
 Gosto de Annihilator há um bom tempo, li muitas entrevista do Jeff Waters nas revistas especializadas, entre os anos 90 e 2000, e essa leituras me levaram a crer que Annihilator, não vira ao Brasil tão cedo, devido a falta de instabilidade de integrantes. E Jeff foi muito questionado sobre isso, em alguns momentos chegou a ser rotulado de líder enjoado, exigente, e com ego elevado. Sendo assim, não esperava Annihilator, e já fazia alguns anos que não lia nada mais a respeito. Eis que no ano passado, presenciei um show incrível, e contestei as rotulações de que Jeff seria exigente e antipático. Muito pelo contrário, não tenho nem palavras para dizer o quanto esse cara foi simpático e sorridente. Ele pode até ser autoritário, não sei, mas com o público ele foi muito gentil. 
 Foi um dos melhores show que fui em 2012, sabe aquele show de quando você menos espera já estava no bis? Foi esse. E para ser em um terça feira o pessoal marcou presença, tudo bem que fã pelo que percebi o que atraiu mesmo foi OTEP, bom, eu não conhecia OTEP, me impressionei mesmo com a apresentação dela, postura de palco única e original, um dos guturais mais poderosos que uma mulher pode fazer, mas o estilo musical no geral não faz o meu gosto. Mas não me incomoda em nada.
 Já no palco Annihilator foi impecável do começo ao fim, Jeff Waters toca guitarra como se tivesse brincando com alguma coisa, dá pra passar o show inteiro olhando para ele, só para acompanhar os movimentos, trejeitos, caras e bocas deixando de lado até os demais integrantes da banda. Ele é genial. 
 Muita gente se perguntou porque Annihilator não estourou como uma banda de Thrash Metal. Concluo que a instabilidade da banda foi o que mais prejudicou. Muitas vezes Annihilator era a banda de um homem só!

Link: Ambush

Postagem ao som de: Three Demons - Funeratus

domingo, 20 de janeiro de 2013

Obituary - Acheron

 Considero Obituary uma grande influência no cenário Death Metal, juntamente com Morbid Angel, Cannibal Corpse, Malevolent Creation, Vital Remanis (são essas que vem a minha cabeça quando penso em Death Metal). 
 Houve duas bandas de abertura, Cruscifire e Headhunted DC. 
 Cruscifire, setlist curto, pessoal se acomodando e embora empolgados não deu tempo de esquentar. 
 Headhunter DC. Banda da década de 80, experiente, formada na Bahia, conseguiu esquentar o público de uma forma rápida e eficiente. Merecem muito respeito, embora o pessoal do som tenha pisado na bola com eles, o vocalista não deixou quieto é já deu um sonoro e claro recado para melhorem, e sua solicitação foi atendida.
 Na espera para Acheron, a energia acabou! Ficamos aguardando, até que o calor aumentou. Sendo assim fomos orientados a se retirar do Hangar e esperar ao lado de fora. E lá ficamos  esperando há exatamente uma hora. Fomos chamados para entrar, na entrada percebemos que não solicitavam nada à nós, e curiosamente a casa ficou incrivelmente mais cheia do que estava de início. Acho que você entendeu o que aconteceu! Comentei na hora: Poxa se amigo "fulando" tivesse aqui entraria sem ingresso. Mas ninguém se incomodou, o que todos queriam era que os shows retornassem.
  Acheron, minha gente, eu confesso que não conhecia. Mas preferi Headhunter DC. É apenas o que me lembro de ter comentado neste dia. 
  Enfim começa Obituary. E foi um show de encher os olhos, o Hangar quase desabou, muitas rodas mosh abrindo à todo lugar. Mas antes de acabar o show, o pessoal começou a dispersar, devido ao horário da condução. Uma coisa é certa para mim, depois de ver tantos show no Hangar 110, por mais que seja um lugar bem próximo a estação de Metrô Armênia, é um local muito arriscado para se pensar em ir de metrô, você corre o risco de ter que ir embora antes do show terminar, embora que desta vez o problema não tenha sido pelo Hangar 110, e sim com a empresa de energia local. 

Link: Redneck Stomp, On The Floor, Internal Bleeding
http://www.youtube.com/watch?v=HiaCLM0yYg0

Postagem ao som de: Soco na cara - Matanza 

Sodom

 Calor infernal, dessa vez a organização do Carioca Club colocou ventiladores com esguicho de água virado à platéia para amenizar o calor. Sendo que na verdade o local precisa mesmo é de um ar-condicionado. E se por acaso já tenha, atá agora não percebi. 
 Com duas bandas de abertura, Machinage, com um show bem curto e Red Front, uma banda cheia de energia, sem falar na interação, cheios de piadinhas e comentários hilários, um pouco machistas, mas a maioria eram homens, então tivemos que tolerar certos comentários sobre buce...A banda trouxe um convidado especial, Justin Bieber. Um boneco estilo "Judas", daqueles que antigamente o pessoal montava para malhar na semana de Páscoa. Pois é, Red Front montou um desses bonecos, colocou uma foto impressa do rosto do Justin e pronto, jogou na platéia, que estraçalhou-o, em 5 minutos o boneco estava destruído, restando-lhe apenas um pedaço do braço, que alguém jogou pra cima e caiu entre os ferros da iluminação. Na ultima música eles organizaram o wall of death, muito bem realizado pela platéia.E assim foi o show do Red Front, em um estilo onde a maioria de homens se fazem de mau encarados e sérios, o pessoal do Red Front está longe disso, muito irreverentes e certamente quando nasceu, o vocalista não passou na fila da timidez e vergonha.
Enfim, Sodom. Desde o inicio o público se envolveu e cantou, cantou a plenos pulmões, e assim foi durante todo o show. As rodas se abriram com grande frequência, e a satisfação e desgaste do público foi tão grande, que durante a saída o pessoal ia mesmo se arrastando, e a Cardeal Arcoverde e os bares locais ficaram tomados de Headbanger por quase a noite inteira. Muitos esperavam a saída do Sodom e outros bebiam nos bares e restaurantes.

Link: Agent Orange
http://www.youtube.com/watch?v=h9105ePDrcs

Postagem ao som de: Tailgunner - Iron Maiden


sábado, 19 de janeiro de 2013

Amon Amarth


Para quem foi ao primeiro show, notou que esse show estava mais cheio. O que mostra que Amon Amarth consagrou-se no Brasil. E podemos esperar que aqui será parada obrigatória para os sueco.
Nesse segundo show, os Vikings invadiram São Paulo, literalmente. A parte de merchandise da banda tinha mais itens além da camiseta. Como o Mjölnir em pingentes, hidromel e demais acessórios Vikings. 
Lembro-me que ao conversar com alguns amigos, eles estavam a comentar que deveriam pagar meia quem viesse trajado de Viking. E um amigo meu do RJ, avisou que se isso acontecesse ele apareceria até a cavalo.
Carioca Club estava lotada, e com isso o calor só aumentou. Mas aumentou tanto que a pista foi apelidada de "Sauna Viking". Enquanto um grupo gastava na barraca de produtos da banda, outro grupo acompanhava as lutas vikings no palco. E o melhor disso é que o pessoal vibrava e torcia como se fosse um round de UFC. Já que um dos bárbaros conseguiu a simpatia da platéia. Ou seja diversão total.
Amon Amarth entrou com toda banda esbanjando simpatia. E o público muito mais eufórico do que o primeiro show, praticamente cantavam todos os refrões, sem falar nos clássicos. Tinha hora que escutava mais o povo a cantar do que o Johan. O show foi impecável.
Na última música Guardians Of Asgaard, no pit ficaram duas moças trajadas de guerreiras Vikings, uma em cada ponta do palco, na parte inferior, fazendo a ilusão que elas eram as Guardians Of Asgaard

Link: Guardians Of Asgaard
https://www.youtube.com/watch?v=4pcoqaKlYYY

Postagem ao som de: Random Acts Of Senseless Violence - Anthrax.


Six Feet Under

Esse foi um show muito esperado pela minha pessoa. De contar os dias. O motivo a seguir:

Conheci SFU quando vi notícias do lançamento do Bringer of Blood, e assisti o clip Amerika The Brutal em 2003. Desde então passei a escutar sempre, e fui comprando TUDO!

Quando foi divulgado esse show em São Paulo, pensei que seria um dos poucos shows que me faria esperar para tirar foto com a banda. E planejei levar tudo para autografar, e eles iriam ter que autografar, porque é TUDO mesmo. Acabou que resolvi levar apenas meu bobble head do Chris Barnes. Foi euforia total. Mas só dentro da minha cabeça.

O show era para ter sido em novembro/2011, foi adiado para abril/2012 e por fim CANCELADO. Pois é cancelado. Fiquei com óoooooodiooooo....tenho óoooooooooodio até hoje...bandas muito mais novas já vieram ao Brasil e o SFU não apareceu???? MOTHERFUCKER EVERYBODY. Raiva infernal de todo mundo, da produção, de um pais da America do Sul (Chile, Bolivia, Colômbia ou Argentina, não me lembro) que cancelou e causou  o cancelamento daqui também, raiva do Chris Barnes que parece que é medroso. E tem medo de vir para o Brasil ou America do Sul. Aposto que se pagasse com maconha ele viria. 

Postagem ao som de: Impossibile to cure - Kreator

Testament

Não iria ao Testament, isso era o que pensava um dia antes do show. O motivo é que iria viajar justamente dia 20/08. Mas por motivos profissionais minha viagem foi cancelada, no qual adorei, pois sabe-se lá quando o Testament voltaria a São Paulo. E assim minha noite de sábado ficou livre. 
Então naquele sábado fui ver Testament no Carioca Club. Com abertura de Chaosfear, já conhecia a banda de outros shows nacionais promovidos por bares paulistas. Entre as bandas Thrash nacional que eu realmente gosto, Chaosfear é uma delas, tenho CD e tudo mais. Então para mim foi um prazer revê-los no palco, já que fazia um tempo que não os via ao vivo.
O Carioca Club é uma casa que problemas com horário é muito raro, normalmente eles são bem pontuais, mesmo porque durante a madrugada, abrem para outros eventos mais populares. Então eles são precisos tanto na hora de começar e terminar. Sei de histórias que equipe do Carioca chega a "expulsar" a banda, caso ela comece a dar o ar de que ficará um pouco mais do previsto, além do público que resolver ficar mais um pouquinho dentro da casa, é convidado a se retirar imediatamente.  Nesse show presenciei uma organizadora ordenando que o pessoal tinha apenas 30 minutos para limpar e arrumar para o próximo evento.
O show do Testament foi incrível, já na primeira música enlouqueceu o público que lotava o local. O show foi quase sem pausa. Embora Chuck Billy tenha tido momentos de conversação com a platéia, deixando banda e público em total sintonia durante o show, que apresentou um setlist relativamente curto dando a impressão que acabou rápido. 

Link: Practice What You Preach

Postagem ao som de: Crush - Anthrax

Slayer

 Slayer pode ser considerada uma das poucas bandas que em nenhum momento da história tem decepcionado o seu público. Embora para alguns tenha tropeçado no álbum Diabolus In Music.
  A Via Funchal estava lotada, e a fila enorme não tenha estressado.
  Aos poucos a pista foi tomada por fãs eufóricos e alucinados. E eles foram incendiados pelo Marcelo Pompeu vocalista do Korzus, banda de Thrash Metal brasileira muito tradicional e conceituada. Uma das poucas bandas nacionais que carrega a essência dos anos 80 para o século 21. Pompeu ainda com força total e ainda mantém o estilo Thrash Banger de cantar e de se movimentar. Dá gosto de ver. 
   Slayer dispensa apresentações, e o público dispensa comentários. Reciprocidade é o que houve. 
  O momento ícone para mim, foi considerado uma vergonha para a maioria. Mas a vergonha deixo para a Via Funchal, que gerou uma falha técnica tão grande, pois o som parou ao final de War Ensemble. Mas Tom puxou o coro da multidão com os pulmões, e a multidão respondeu com a alma. Momento esse que fez do Dave Lombardo reverenciar o público, e me deixou orgulhosa por fazer parte desta nação.

Link: War Ensemble 4:20 (momento que desliga tudo)

Postagem ao som de: ...Lies - Suicidal Angels.

Motorhead

 Esta é uma banda consagrada. E aceita pela grande maioria dos headbanger e suas vertentes. Mas eu tenho amigos que não veem graça (dá pra acreditar?). Enfim, cada louco com suas manias.
 Banda de abertura brasileira uma bosta. Começamos pelo lado de fora da Via Funchal, onde as pessoas se perguntavam se haveria banda de abertura. Pois no ingresso não constava nada. Eu seria capaz de jurar, assim como tinha certeza de que não haveria. Mas teve, teve algo horrível de ruim. Seria impossível um produtor chamar aquilo para tocar na Via Funchal e ainda abrir para Motorhead. Claro que o comentário do público da pista foi "pay to play". Provavelmente se tivessem divulgado com antecedência que haveria tal banda para abertura, certamente o público buscaria na internet algo a respeito, não aprovariam e entrariam só na hora do Mortorhead. Enfim o local estava cheio, a banda era péssima, e as vaias foram tudo que o público ofereceu, além de um grupo de pessoas darem as costas para o palco. 
  Já durante o show do Motorhead podemos perceber que Lemmy estava muito mais simpático e falastrão do que o normal. Como ele conversava com o público, o show foi incrível, porque praticamente o publico vai absorvendo toda a energia que demanda pela pista e vai se entregando, e quando menos espera a grande maioria já está batendo cabeça e agitando alucinadamente.

Postagem ao som de: Out Of Reach - Circle II Circle

Circle II Circle

  Segunda vez que vi Circle II Circle, e pra ser sincera não gostei. O primeiro foi muito melhor. Além de muito lotado tive que presenciar elas, as groupies e do estilo histeria total
   A quantidade de mulheres que subiam no palco para poder abraçar, venerar e até se ajoelhar diante de Zak Steven, foi algo impressionante, em Watching In Silence, tivemos a participação de uma moça nenhum pouco sensual, fazendo movimentos sensuais, se ajoelhando aos pés de Zak, abraçando-o, durante toda a música. 
Sem falar na participação da banda Brasileira que não achei nada empolgante. 
     Esse show parecia mais um show para amigos, e eu não fazia parte do grupo de amigos. Eram meninas que gritavam intensamente na minha orelha pelo Zak, e quando ele chegava perto elas simplesmente se jogavam para tentar encostar. Até que em um momento eu falei: "Calma que quando acabar o show, você pode esperar e tirar foto com eles". Ela me respondeu: "Não, já está tudo combinado vou para o backstage com eles". Na hora pensei: "Então não tem porque se jogar toda vez que ele passa".
       O ponto forte foi ver as musicas do Savatage sendo cantada novamente pelo vocalista que se consagrou no Savatage. Do que me recordo o setlist teve quase 10 músicas do Savatage. 
   O show foi para a divulgação do Consequence Of Power.

Link: Take Back Yesterday

Postagem ao som de: The Howling Of The Jinn

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Iron Maiden

Mais um do Iron Maiden. De volta aos show de lançamento de álbuns. E esse foi do The Final Frontier.
     Começa que os buxixos eram de que seria o último show do Maiden, o último álbum do Maiden justamente por causa do título. Mas não acredito em nada disso, eu até acredito que o número de shows podem diminuir, mas o fim não está tão próximo assim.
       Mas eu gosto sim do The Final Frontier, acho bem a cara do Iron Maiden, e não entendo porque reclamam que Iron Maiden não muda e não trás nenhuma novidade, eu prefiro que não mude do que mudar e perder a identidade da banda. Por que não ouço nenhum comentário sobre a mudança do Metallica? Assim como fazem a respeito do Iron Maiden. Você deixou de escutar porque não mudou? Então deixe de escutar Motorhead e ACDC. Você deixou de escutar porque viu que a banda caiu nas graças daqueles que você tanto odeia, os "posers". Mas é ruim de eu mudar meu gosto musical por um idiota qualquer que banalizou a banda que eu gosto, e que ainda mais fez parte da minha "educação metal".
     Pra você que ainda não entendeu porque o Steve Harris tem um baixo considerado galopes à cavalos? Esse álbum tem uma música que vai fazer você perceber isso com a maior facilidade do mundo: El Dorado.
     Bom, no geral foi um show ótimo, e o público do Maiden perdeu a força HeadBanger, bastou ver a reação da maioria durante apresentação do Cavalera Conspiracy, teve gente que teve a coragem de dizer que estava "ruim pra caralho". E olha que o show foi inteiramente baseado no Sepultura. Então devido a esse comentário já entendi que são poucos os Headbanger que vão assistir Iron Maiden. No geral, são iniciantes com menos de 20 anos, eternos fãs como eu, ou aqueles que só gostam de Iron Maiden e acabou! E sem falar naquelas que estão lá porque acham o Bruce um tesão (isso é o pior) e já estive na companhia desse tipo durante uns shows atrás, e me esforcei pra não perder a calma, e relevar.

Postagem ao som de: Thrashers - Death Angel.

Kreator e Exodus

  Estava cansadona nesse sábado, tinha trabalhado 10 horas, me alimentei mal. Fui correndo para a Via Funchal, mas não dava para perder dois ícones do Thrash Metal mundial em uma só noite. 
    Kreator, como já disse, faz parte da minha lista TOP 5 do Metal. E por mais que seja uma das minhas bandas de Thrash Metal favorita, Exodus foi muito superior, eles não paravam no palco, e essa empolgação atingia o público de uma forma que as rodas se abriam a todo momento, instantes e em qualquer lugar. Exodus retirou tanta energia do público que quando entrou Kreator senti uma calmaria. O show foi de lançamento do álbum Hordes Of Chaos, que eu adorei desde a primeira vez que escutei. Me empolgo já nas primeira músicas e como escutei esse álbum inúmeras vezes antes do show, parecia que a platéia estava um pouco distante durante a apresentação do Kreator. E assim o show de 2005 acabou que foi melhor, mesmo que tenha sido em um local desapropriado para mim. 

Link: Bonded by blood

Postagem ao som de: The Dark Forest - Behemoth

Amon Amarth

   Sabe aquela minha teoria que comentei postagens anteriores "Se você gosta da banda, precisa vê-la ao vivo para confirmar". Eu já vinha gostando de Amon Amarth, escutava aqui e ali, mas depois desse show, não há como contestar.
  Começar pelo bate cabeça sincronizado dos homens de frente, e a imensa simpatia de Johan Hegg, todo sorriso com a participação dos Vikings Brasileiros.
   Eu estou bem longe de entrar nessa febre atual de "Brazilians Vikings", e muito mesmo vou considerar o Amon Amarth uma banda Viking Metal, pra mim essa definição não existe. E caso contrário eu monto uma banda e rotulo ela de Cangaço Metal. 
   Não conhecia o Citibank Hall, gostei muito. No entanto não estava tão cheio assim, o que me surpreendeu, já que Amon Amarth era muito esperado por aqui. Outra surpresa foram os valores dos artigos da banda na lojinha montada dentro do Citibank, foi relativamente barato, uma camiseta oficial em dia de show não saia por menos de R$ 50,00 e eu paguei R$ 35,00 e as camisetas se foram feito água.
   Quando a banda iniciou os acordes de Pursuit Of Vikings o publico ovacionou, e o refrão foi cantado em plenos pulmões. 
     Foi de fato um grande show, de uma banda muito simpática em expressar suas satisfações.

Vídeo: Purshuit Of Vikings
http://www.youtube.com/watch?v=8FhaldXuHVA&list=UUvKfH7XQbVuVgtioV1RhO-Q&index=133
    

Postagem ao som de: One - Metallica.

Morbid Angel

A primeira vez que que Morbid Angel, foi no salão de eventos do Parque Antártica em 2005. Foi lá que tive a oportunidade de pedir um autografo na minha baqueta, do grande Pete "Commando" Sandoval. Eu não tenho o ingresso do show de 2005, porque fui convidada, e ganhei uma pulseira VIP, devido a dois grandes amigos que estavam produzindo o show, juntamente com outras empresas. 
     Nesse dia o local estava lotado. E Morbid Angel é daquelas bandas que quando você escuta em estúdio e ao vivo soa rigorosamente a mesma coisa, e por isso que a platéia se entregava o máximo que podia. E Vincent ao perceber a turma em delírio foi altamente mais simpático que 2005 e agradecia todo o momento.

Postagem ao som de: Cyclops - Bruce Dickinson

Sodom

   Com Sodom fechei meu Trio Alemão. Eu adoro o Thrash Metal Alemão, sendo assim completei a trinca Kreator, Destruction e Sodom. Mas a moda agora é Big Four. E falta ver Tankard pra fechar o Big Four German. 
  Show realizado no Hangar 110, já estou começando a virar sócia do local. Pena que a casa não é muito organizada, e sempre comete alguns atrasos que prejudica quem está de metrô. Portanto, recomendo mesmo ir de carro.
   O acesso a banda é muito fácil, pessoal sobe no palco com facilidade, falta segurança, e claro entre as subidas do público ao palco, eis que que um idiota enrosca o cabelo no baixo do Angelripper e a música acabou sendo apelidada de "Hairmember" The Fallen.

Postagem ao som de: Victorious March - Amon Amarth

Iron Maiden

  Show realizado em Interlagos. Uma multidãaaaaaaaaoooooo, fila enooooormeeeeeee, nem parecida que Maiden tinha vindo ao Brasil tantas outras vezes. 
      De fato Maiden é uma potência no Brasil, devido ao grande número de adoradores de ultima hora e simpatizantes.
        O show foi completo, foi a mesma tour de 2008, no Palestra Itália, mas dessa vez a banda trouxe mais parafernália, e eu fiquei loooooooooooooonge pra caramba. O motivo foi que uma amiga que veio até São Paulo para assistir o show, acabou se atrasando. E para a minha sorte houve um atraso para iniciar a apresentação.       
      Entrei em pânico ao ver a quantidade de gente na fila e o show prestes a começar. Mas encontrei um amigo um pouco depois da entrada e deu pra entrar sem precisar enfrentar aquela enorme fila. A entrada foi tão absurda, e a organização tão ruim, que mal eramos revistados e diante de tanto vuco-vuco deve ter gente que entrou em conferência de ingresso. Mal pisamos na pista e as luzes se apagaram e o show começou, e nós travamos uma tentativa de começar a chegar mais perto.
          Pra lascar de vez a situação no meio da pista tinha um lamaçal absurdo, mais parecia um pântano, e os desavisados praticamente enfiaram o pé na lama, que em meio tanta escuridão não dava para perceber até que pisasse e notasse a praticamente areia movediça te prendendo ao chão. 

Postagem ao som de: The Evil That Men Do - Iron Maiden

Carcass

Não imaginei que fosse assistir Carcass, não esperava também que Carcass viesse ao Brasil, e não fui a única a pensar nisso, o comentário da pista: "era imperdível, sabe-se lá quando eles voltariam ao Brasil". Mesmo porque a banda tinha encerrado suas atividades já faziam 13 anos. Então era imperdível mesmo, maaas felizmente o Brasil se consagrou como parada obrigatória para as bandas de Metal do mundo inteiro. 
      Se não me falha a memória esse show era para ser um festival com umas 5 bandas, mas esses shows foram cancelados.
        Nunca tinha ido ao Santana Hall, mas como sabia que esse show ia lotar de gente, escolhi ficar acima. E via o Santana Hall tomado. Achei tudo organizado, desde a fila que era enorme para a entrada. O local também é perto do metrô, e optei novamente por ir de metrô, e não gerou atrasos. A banda estava um sintonia ótima, som ótimo, público contagiados, realizados e satisfeitos.

Postagem ao som de: Siegreicher Marsch - Amon Amarth     

Circle II Circle

       Savatage é uma das bandas mais tradicionais. No auge do meu Heavy Metal, era uma das bandas que mais escutava, sendo assim também gastei com Savatage, comprando CDs. E recomendo-lhe ter: Sirens, The Dungerons Are Calling, Hall Of The Mountain King, The Wake Of Magellan e Poets And Madmen. Com isso você tem o melhor da banda. Sem falar que Jon Oliva é um grande produtor e compositor. 
    Toda cena metal sofreu com o óbito do baixista Cliff Burton, os fans do Savatage também sofreu com o óbito de Criss Oliva em um acidente de carro na década de 90, por dirigir bêbado. 
       Savatage "apresentou" para mim um dos vocalista que acho muito conceitual. E que ao sair da banda montou o Circle II Circle. Como já gostava do Zak no Savatage, instantaneamente passei a gostar de CIIC. 
         Esse show foi uma surpresa, porque não esperava que a banda viesse para o Brasil. Mas quando vi o cartaz, meu amigo não titubiei, comprei meu ingresso e lá fui eu ver se CIIC era realmente bom ao vivo, como em estúdio. E adooooreeeeei....o público adorou....foi um show memorável e apelidado pela platéia de "Dukaralho".
          O público gritava tanto "dukaralho" que Zak começava a puxar esse grito a noite inteira e  comentou ao público que um dia iria escrever uma música chamada Dukaralho, e ele ainda cantarolava Dukaralho diversas vezes.
           Banda totalmente satisfeita, público muito satisfeito e eu realizada por notar que eu não estava errada com relação a qualidade da banda, e que realmente merecia cada dinheiro meu gasto na compra dos Cds.

Postagem ao som de: Stalinhagel - Sodom

Whitesnake

     Sabe qual é o melhor de ser mulher e gostar de Heavy Metal? É que você pode gostar do Death ao Melódico e não sofrer nenhum "preconceito" interno de gente esteriotipada. 
     Eu vi muita coisa idiota, dentro do Metal, vi cara adulto se auto intitulando true tomando ingresso de garotos na fila. Gosto mesmo é de cumprimentar e ser cumprimentada por estranhos só porque trombamos usando camiseta de banda.
     Essa rotulação e "preconceito" interno que acontece no Metal é o que enfraquece a cena. Nenhum cara seguidor de Death Metal é melhor que o outro que gosta de Glam, Melódico ou Hard Rock. Tenho amigos que adoram bandas que detesto, e eles detestam bandas que eu adoro, mas nem por isso nossa amizade se desfaz por uma questão de gosto.
       E eu adoro Whitesnake, Dave Coverdele sabe melhor do que ninguém escrever e descrever o amor. Nos anos 90 li uma entrevista dele na revista Show Bizz no qual a jornalista perguntou por que ele escrevia tanto sobre o amor? Ele respondeu: Tem coisa mais bonita que o sentimento amor? Você gosta de algo depois você passa a ama-lo. São amores paterno, materno, fraterno, musical, fãs etc. 
         Com relação ao show, o local é imenso, mas não gosto do Credicard Hall, embora seja um local, grande, confortável e agradável, é o típico lugar que eu não vejo nada no palco, e só acompanho através do telão. Devido a isso eu fui assistir Whitesnake de cima. E sabe o que eu percebi nesse show, que ao longo da minha vida, eu não fui atrás do Whitesnake, a banda que veio até mim, notei que tenho um ou dois CDs da banda, mas conhecia todas as músicas do show, até me surpreendi com isso. E comecei a dizer que Whitesnake é unipresente e unipotente.
         Ao final do show, foi uma batalha sair do estacionamento, sem falar na luta para chegar, a quantidade de carros chegando ao "mesmo" tempo no local, foi absurda. Se demorei 30 minutos para chegar no Credicard Hall, para estacionar e sair foi 1 hora cada. Desde então, espero a grande maioria se esvair, para poder sair sem stress alheio.

Postagem ao som de: Haunted - Annihilator


Marduk e Vader

   Esse show foi avassalador. Não cheguei a tempo para ver Gestos Grosseiros. Mas também cheguei cedo demais para ver Vader,  devido aos problemas técnicos que  Hangar 110 apresentou, que custou quase 1h30 de atraso. 

    A vantagem do Hangar 110 é que ele é bem próximo da estação Armênia do Metrô, uma casa pequena que deixa a banda bem perto de você. E para aqueles que gostam de tirar fotos com a banda é o local ideal, basta não ter pressa para ir embora, é só esperar que os caras aparecem, e pronto, só click. Mas eu não sou adepta a tirar foto com celebridades, assisto o show, converso com os amigos, e vou embora.

     Nesse dia estava de metrô, imaginei que como o show fosse em uma sexta feira, não teria problemas para voltar. Mas me enganei, pois Vader subiu ao palco depois das 22h00. O show foi uma aula de Death Metal polonês, com guitarras e bateria que deixava o pessoal da pista alucinado, provocando um aumento da temperatura térmica (literalmente). Há quem diga que Peter estava um tanto enjoado naquela noite. Mas também depois do atraso, acho bem normal o cara ficar injuriado com a situação, e de cara feia. Mas no palco quem se apresentava bem a vontade, cheio de firulas, caras e bocas, e totalmente satisfeito com o momento era o guitarrista Mause.
      Foi um show completo, que terminou  depois da meia noite, esperei a entrada de Marduk, mas não cheguei a ver nem o término da primeira música, tratei de ir embora. 

     O show do Marduk não me fez falta, já que não sou adepta ao Black Metal, embora seja agnóstica, não me atrai esse estilo corpse paint, ou no popular metal "panda metal".

Postagem ao som de: Paralized, Mesmerized - Coroner

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Iron Fucking Maiden


Bom, esse show foi muito especial. Primeiro, relembrei meu momento de 1992, quando assisti Iron Maiden pela primeira vez, afinal ambos os shows foram no mesmo lugar. Segundo, o show foi uma releitura da tour Somewhere In Time. Bom, eu fui sim Maiden-maníaca até perceber que Iron Maiden virou carne de pescoço, não considero um fã de Iron Maiden um HeadBanger, aliás tem muita gente que só conhece Iron Maiden e se acha o Headbanger. Mas é minha banda Number One. E nesse show tinhaaaaaaa muitaaaaaaaaaa gente que estava ali por impulso, por conhecer a banda de nome e que só conhecia Fear Of The Dark. 

Provavelmente essa potência metal que o Iron Maiden virou afastou alguns Headbanger da banda. Inclusive conhecidos meus, que dizem que escuta só Iron Maiden antigo. Eu escuto tudo, do "antigo" ao "novo", com Paul, Bruce ou Blaze, não me interessa. Pra mim Iron Maiden é viciante, é escutar uma música, e lembrar de outra, escutar mais uma, e quando vejo já escutei quase toda a discografia. 

Muita gente tem opiniões a respeito das condições musicais do Iron Maiden. Eu não fico tentando buscar argumentos para explicar algo que escuto com o coração. Iron Maiden por muito tempo foi minha religião, meu vício, minha paixão, por alguns anos da minha adolescência eu os escutava todos os dias, de ponta a ponta. Mas meu leque Metal se abriu, e todas as informações que carregava sobre o Maiden se esvaiu, e deixei de ser uma Maiden Maniaca para ser uma Metal Maníaca, do meu jeito, sem procurar aprovação ou respeito de ninguém.

"Black Sabbath criou o Heavy Metal? Iron Maiden aperfeiçoou o Heavy Metal"

WFM. - Hoje meu WMP está no modo aleatório.
WFM.2 -  Achei bem interessante encalhar a postagem ao som de Iron Maiden.

Postagem ao som de: Blood Brothers - Iron Maiden


We Are Motorhead

Preciso dizer que gosto de Motorhead a priscas eras? Já tinha visto em 1996 e me impressionei com a luzes verdes endemoniado Lemmy e com suas passadas fortes sobre o palco. Tudo que eu precisava, para sair comprando CDS e DVDs. 

A abertura ficou por conta do Matanza, diga-se de passagem, gosto muito, e já tinha visto algumas apresentações da banda um ano antes. Comparo dizendo que para mim, Matanza é uma espécie de Motorhead na versão brasileira. Quem gosta de Matanza, cartemente gosta de Motorhead.

O que acho mais engraçado no Motorhead é que na estética é uma banda feia de doer. Mas o público feminino é grande. Tenho inúmeras amigas que gostam muiiiito de Motorhead, provavelmente uma banda com fãs femininas realmente dignas de respeito. Quando falo que uma mulher é digna de respeito no Metal, significa que ela está pela música, e não pra pagar de "caça cabeludo" ou "groupies" nos shows. E o Motorhead é uma banda que certamente tem entre seus fãs as mulheres brasileiras mais Headbanger que conheço até então. Elas chegam a gostar tanto tanto tanto de Motorhead, que tatuam imagens e logo da banda, e ainda são capazes de achar o Lemmy um homem sexy.

Postagem ao som de: The Devil Incarnate - Death Angel

Slayer

        O que falar desse show? SENSACIONAL, MAGNIFICO, EXTRAORDINÁRIO.  
         Certamente o melhor show do ano de 2006. Começar que ao longo da minha vida Metal, conheci pessoas de alguns cantos do Brasil, em sua grande maioria, gente do Sul e Sudeste. E já faziam 8 anos que o todo poderoso e devastador Slayer não vinha ao Brasil. Sua ultima apresentação foi no Phillips Monsters Of Rock em 1998. 
          Para saciar a vontade dos fãs, a banda realizou dois shows em São Paulo. E devido a grande abstinência de Slayer no Brasil, os amigos estavam lá, em peso. Todos queriam presenciar o momento, todos queriam fazer parte desse grandioso show. Bom, já tinha caído nas graças do Slayer logo depois que me entreguei ao Thrash Metal. Minha experiência inicial com tal banda, foi assustadora, conforme citei em postagens anteriores. Porém foi Justamente as batidas agressivas de Dave Lombardo no álbum Show No Mercy, que me fez querer aprender a tocar bateria. Justamente o que é, pra mim, um dos melhores álbuns da história do Thrash Metal (Show No Mercy) foi escutado pela primeira vez por mim, de forma que torcia o nariz. Claaaro que me arrependi amargamente em ter cometido o sacrilégio, de ainda menina, ter trocado pelo Load do Metallica. Pra quem não entende de Metal, é como se eu tivesse trocado uma Ferrari por um Fusca.
     Slayer pra mim é a referência do Thrash Metal. Como se o Motorhead tivesse inventado os primeiros acordes e o Slayer aperfeiçoou. 

Postagem ao som de: Obsessed By Cruelty - Sodom

Destruction

Primeiro quero afirmar que sou Headbanger acima de tudo. E nunca respeitei as Groupies. Pra mim Metal é mais que admirar um belo homem de cabelo comprido. Mas elas fazem parte, e essa parte eu pude presenciar nesse Show do Destruction. Era impressionante a quantidade de mulheres preparadas para algo mais com Schmier. No banheiro da Via Funchal a conversa era impressionante, tão impressionante quanto o tamanho das saias. Mas quando elas não são "fúteis" demais, são masculinizadas demais. Elas são Paty Metal ou Mulher Macho. Sinceramente dentro da minha normalidade, não sei o que é pior. 

O show, foi magnífico. Adorei Scars, no qual a banda explodiu por um tempo, e infelizmente adormeceu em meio São Paulo. Tinha tudo para crescer como o Torture Squad cresceu. Um Thrash Metal de qualidade, uma pegada forte, e a presença de palco do vocalista Regis foi de encher os olhos. Muiiito melhor que ver Leaves Eyes. Se Tristania no Show anterior foi uma bosta, Leaves Eyes fechou o esgoto com a voz chata da vocalista Liv Kristine, mas é uma crítica totalmente pessoal, pois fui acompanhada de amigas que foram justamente para assistir Leaves Eyes. Atrocity, não prestei atenção. Mas Destruction foi impagável e como sempre inconfundível. 

Postagem ao som de: Full Circle - Anihilated

Thrash Metal

Se fosse algo considerável, me arriscaria em colocar na ordem de favoritismo as vertentes do Metal: 1º Thrash Metal, 2º Heavy Metal, 3º Death Metal, 4º Power Metal e Metal Melódico...enfim chega de rotulação. Esse show foi sensacional, Kreator está no meu TOP 5 das bandas que mais escuto no dia a dia. E não fui no show de gravação do álbum e DVD Live Kreation, que também considero o show da minha vida.
    O local do show foi horrível pra quem tem 1,50 de altura. O show começou com Torture Squad, que já virou um ícone do Thrash Metal Nacional (Eu prefiro os brasileiros no Thrash e Death Metal, do que em outros estilos), Krisiun aprimorou o termo Death Metal. Agora eles são classificados de Extreme Brutal Death Metal. 
    Nessa época mulher no vocal estava no auge, principalmente no estilo Gothic Metal (desculpe, deteeeeeeesto). Mas Tristania tem tudo a ver, foi triste mesmo, ainda mais para um publico cuja a maioria não pertencia ao estilo. Comentários da pista eram: "Alguém tem que avisar esses produtores", mas presenciei a evolução da postura Headbanger do brasileiro, antes na década de 90, quando uma banda "fora do ninho" era colocada em um show, o público jogava até a mãe. Isso em contexto popular, quem não se lembra da chuva de copos que o Carlinhos Brown levou no Rock In Rio III? Mas nesse dia, quem não queria ver Tristania, foi para o bar, banheiro ou até mesmo dormiu.
      Kreator. Foi incrível, e a última vez que subi nos ombros de um amigo. Bom, eu tenho o hábito de antes de um show, buscar o set list que a banda vem fazendo durante a tour, e assim, escolho (escolhia) algumas música para poder acompanhar de cima. E lembro que as músicas escolhidas para esse show foram: Violence Revolution, Extreme Aggression, People Of The Lie, Phobia e Pleasure Kill. Claro que quem tá atrás detesta quando isso acontece, mas fui avisando que ia fazer isso, desde o início, a todos que estavam ao redor. Apesar de hoje ser impossível, devido a quantidade de máquinas fotográficas e celulares que são levantadas durante um show, e subir no ombro de alguém acaba atrapalhando o registro que o seu colega quer fazer. Tem gente que reclama das máquinas, mas amigoooooooo, se você se incomoda com aparelhos eletrônicos erguidos durante um show, você não foi feito para ver show de Metal, e ouso até te chamar de POSER, pois antes, não eram câmeras e celulares levantados, eram corpos mesmo, em ombros, sentados, femininos e masculinos, pirâmides humanas a todo o tempo e momento, mãos erguidas com o simbolo \m/ sem descer. Qual a diferença entre um braço estendido com a mão de chifres e um braço estendido com uma máquina fotográfica? NENHUMA. Portanto eletrônicos levantados, é mínimo, pra quem já foi em shows, e só conseguiu acompanhar pelo telão. Então para de reclamar, seu loser. Ou muda para o Japão, pois lá se assiste show de Metal, sentado.


Postagem ao som de: Travel In Stygian - Iced Earth


Tribuzy Execution

Protagonizado pelo carioca Renato Tribuzy, na época foi erroneamente comparado ao Avantasia, projeto do Tobias Sammet, no entanto o Avantasia consiste (acredito eu) em um tipo de opera metal. Já o projeto do Renato tratou-se de reunião com os "melhores de tudo" (afinal tinha de produtor a vocalista) da atualidade, para participar do projeto. Com toda a sinceridade, juro que não sabia quem era Tribuzy até esse dia, e me perguntei, o cara é poderoso para reunir tantos ícones em um show. Nessa época eu escutei coisas absurdas e politicamente erradas sobre isso. Nem vou comentar para não "desenterrar" ou até mesmo levantar um falso testemunho. Mas eu fui no show realizado no Credicard Hall, e presenciei uma reunião incrível. Lá estavam: Chris Dale, Roy Z, Dennis Ward, Kiko Loureiro, Roland Grapow, Mat Sinner e Bruce Dickinson. Quem me levou ao show? Bruce Dickinson. O show foi impecável, muito bem feito, as participações dos artistas expressou bem a individualidade de cada um. E até cantaram uma música do Maiden que vi ao vivo pela primeira vez: Bring Your Doughter...

Postagem ao som de: Riff Raff - Annihilator

Primal Fear

Eu costumava fazer uma lista de todas as bandas que  lia nas criticas das revistas, e saia atrás de escuta-la. Tudo isso ficou mais fácil com a internet. Nessa época a divulgação das bandas só aumentou, e só facilitou a forma como as música chegam até nós. Tenho em MP3 discografia de inúmeras bandas, assim como grandes amigos, e muito de vocês. No entanto, ainda compro os CDs das bandas que mais gosto. 
Essa minha busca me fez conhecer muitas bandas, e uma delas foi Primal Fear, sinceramente faz muito tempo que não ouço, lembra aquele lance de assistir o show pra ter certeza que gosta? Eu assisti e gostei, mas não impressionou, mesmo a banda sendo bem peculiar no estilo, e com grandes clássicos que colocou o Olympia a baixo. Foi um show que muiiiiiiiiiiita gente se arrebentou de "bangear". Mas a "piada" da noite (pelo menos entre meu grupo de amigos) foi a entrada do vocalista da banda brasileira que fez a abertura. Ele entrou correndo de um jeito que faltou bem pouco para ele passar do palco e dar um mosh involuntariamente. Hoje em dia chamamos de a Entrada Triunfal. Mas o show foi muito bom, o público muito apaixonado, foi um show que a reação da platéia me impressionou mais do que a banda, com inúmeras águias simbolizadas com as mãos, além de eles "bangearem" alucinadamente.

Postagem ao som de: The Clansman - Iron Maiden

Retorno aos shows!

Sempre tive a seguinte ideia: "Você gosta da banda? Tem que vê-la ao vivo". Não importa quantos CDs você tenha, assistir a um show da banda que você gosta, é a única forma de saber se realmente vai continuar a gostar, ou se a banda não vai passar de uma febre. Eu gostei de muitas bandas ao longo dos anos, que hoje nem escuto com tanta frequência, algumas chegaram cair no esquecimento, até que o destino coloquem elas novamente em minha vida. Porém postarei um rewiew de show que presenciei, no final dos anos 90.
1998 - Iron Maiden - lançamento do X - Factor (Show esse que terminou de vez a relação do Blaze com o Harris). Lembro-me que a imprensa na época, chegou a comentar que durante o translado da banda entre SP e PR (vice-versa) Blaze e Harris nem se olhavam.  E assim em 1999 Bruce Dickinson retornou ao Maiden, acompanhado de Adrian Smith, e fizeram um álbum muito bem conceituado, o Brave New World, e o lançamento foi no Rock In Rio III. Esse foi o show da minha vida, e eu claaaaaaaaaaaaaaaaaarooo,  não fui.

1999 - Tive a oportunidade de ver o encontro de Bruce e Adrian no show de lançamento do The Chemical Wedding, fui para a tarde de autógrafo na Saraiva, mas a emoção foi tão grande, que paguei um mico enorme, chorei a ponto de não ter coragem de ir lá pedir autógrafo. E voltei pra casa com meu CD sem nenhum risco.

2000 ou 2001 (não me recordo)  - Eu vi Krisiun no Hangar 110, com abertura de Obscure. Ver Krisiun em uma condição de início de carreira foi sensacional, ainda mais com a proporção que a banda atingiu.

2004 - Há exatamente 9 anos atrás, sacramentei minha presença nos grandes shows na capital paulista, e foi a época que comecei a guardar meus ingressos. Show: Iron Maiden, lançamento do álbum Dance Of Death. Foi lindo, primeira vez que vi Maiden fora da pista. E meu amigo vou te contar, se antes odiava Fear Of The Dark por ser aquela música carne de pescoço que até o frentista do posto de combustível conhece.  Depois desse show descobri o poder da música. Foi a primeira vez que vi um show de cima, sempre estava na pista. Nesse show estava nas cadeiras, e assistir Fear Of The Dark de cima, foi magnífico. Ver toda aquela gente cantado de forma unisonica, com isqueiros acesos, de braços levantados foi um espetáculo único.


Postagem ao som de: The Accolade - Symphony X

Ausência de shows

Minha carta de alforria não foi de tanta liberdade assim, agora eu era maior de idade e tinha que correr atrás de aprender a me sustentar. Meu pai completamente machista tradicional (até hoje) não me obrigou a trabalhar na adolescência, assim como todos os jovens da minha época. Mas os meus irmãos ralaram desde cedo, e eu gastava meu tempo fazendo cursos, estudando, lendo revista de Metal. Tanto que nessa época entrei na faculdade. Entre inúmeras opções que passam pela cabeça de alguém que vai prestar vestibular, escolhi uma paixão de infância: Biologia. Então na época da faculdade tinha que estudar, e comecei a estagiar, e todo dinheiro que ganhava era para tirar xerox, xerox, xerox e mais xerox. Sendo assim fiquei com abstinência de shows por um longo período, o máximo que fazia, foi ler as resenhas dos shows perdidos na Rock Brigade. E assim como todo amante do Metal. Claro que também queria aprender a tocar alguns instrumento. E o escolhido foi Guitarra, que perdi totalmente a paciência quando cheguei no Fá. Fazer pestana realmente não foi pra mim, ainda mais que tenho mãos pequenas. Sendo assim parti para a bateria, e me reservava entre tocar bateria na casa de um amigo e estudar biologia. E aos poucos a faculdade me consumia, devido alguns estágios conquistados ao longo do bacharelado e a bateria foi deixada de lado, e hoje o que me resta da minha época de "baterista" foram minha baquetas, que anos depois tive a oportunidade de pedir para um dos meus mestres autografa-la.

Postagem ao som de: Seventh Son Of a Seventh Son - Iron Maiden

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Phillips Monsters Of Rock - 1996

Minha carta de alforria. Desde os 14 anos que a única coisa que podia fazer no mundo Metal era comprar as revistas (Rock Brigade, Metal Head), escutar rádio, e ir na galeria comprar os LPs e posteriormente CDs de interesse. Motivo dessa "prisão" foi o castigo sendo pago por ter ido escondia no Show do Iron Maiden em 1992 (Eu menti sobre esse passeio). Mas em 1996 completei 18 anos. E minha amiga presenciei o MELHOR festival que o Brasil apresentou desde então. Para quem presenciou, prestigiou certamente concordará comigo. Claro que a principio fui para ver Iron Maiden e Motorhead. Estava em uma busca por tantas as bandas que conhecia Mercyful Fate e Helloween de nome. Minha resenha desse momento é:

Banda de abertura Heroes Del Silencio, se minha memória não me falha eles eram ou são da Espanha, da região da Cataluña, e eles foram massacrados pelos Headbangers, o que voou de coco, pois é, vendeu até água de coco (no coco). Loucura isso, aquilo voava como se fossem bolas, além das latinhas de cervejas. Vendo isso eu entendi porque que hoje só entregam copo descartável nos dias de hoje. A banda em si, era bem fraquinha, nada de impressionante, o vocalista mais parecia o Jim Morison, e ele cantava em espanhol. Depois, no calor de agosto a tarde, entra Mercyful Fate e King Diamond. Sensacional hein! Me impressionou a postura de palco, o vocal agudo e grave do King, mas deu pena dele em meio tanto calor com aquele sobretudo e o corpse paint derretendo. Chegou a vez de Helloween, eu adorei, achei que seria uma banda que gostaria eternamente, assim como MF e KD na semana seguinte fui a galeria e comprei o CD The Time Of The Oath (Baseado nas profecias de Nostradamus) Sendo assim, larguei um pouco de lado o Thrash Metal e pendi para o Metal Melódico. Depois foi a vez dos Raimudos colocar o Pacaembu no chão, não dava para ficar parado quando eles começaram Eu quero ver o Oco. A critica na época detestou uma banda nacional tocar no final da tarde, enquanto King Diamond e Helloween no Sol escaldante por volta do meio dia. Eu discordo dessa crítica, achei banal demais levantar essa "pauta" de questionamento. Assiti Biohazard, que já conhecia, já tinha escutado, na época tinha uma amiga que era alucinada por Biohazard, mas não impressionou, dificilmente eu gosto de HC, escuto algumas músicas e bandas como (SOD) mas não me cativa. Depois vi os pais do Heavy Metal, Motorhead, magnífico, sensacional, ainda tenho em mente a iluminação verde, que deixará Lemmy um tanto demoníaco durante as apresentações. Seguido de  Skid Row, que diz a lenda que a banda acabou nesse show, pois se Heroes Del Silencio foram massacrados, Skid Row foi dizimado, jogaram até urina nas latas dentro das latas, no palco. Em uma reportagem da época o baterista da época comentou, que a vontade dele era se levantar e abandonar o show. Sebastian Bach soltou uma pérola dizendo que não entendia porque os brasileiros tinham feito aquilo, que eles eram mais pesados que o Iron Maiden! Hein??? Como assim menina, ops menino? Mais pesado que o Iron Maiden, fez-me rir.
Eis que começa minha banda oconcur. Maiden. Já tinha visto com Bruce em 1992, agora estava vendo com Blaze em 96. E o disse na época foi: "Não dou 4 anos para o Bruce voltar". Blaze, muito simpático, mas performance um fiasco, ainda mais pra quem tava com o joelho estourado devido a um tombo de moto que levará dias antes do show, sendo assim parecia um robô. Enfim voltei as shows em grande estilo. 

WFM. Desculpe a resenha esdrúxula, mas foi feita 17 anos depois. 
WFM.2. Por hoje encerro as postagens.
WFM.3. Tirei o dia hoje para escutar Symphorce.

Postagem ao som de: Darknesse Fills The Sky - Symphorce. 

Black Album


Metallica também tomou de conta das minhas buscas. Mas não tinha a mesma curiosidade de fã que tive pelo Iron Maiden. Metallica era mais o momento "metaleira" da época. Mas o álbum que realmente definitivamente trouxe o Metallica até mim, foi o Negro (Black Album), que tratei logo de compra-lo, e que praticamente escuto até hoje. E foi o Metallica que me fez fazer a maior burrada da minha história Headbanger. Pra quem leu as primeiras postagens acompanhou que eu comprei o Show No Mercy do Slayer. E sabe o que fiz, na minha imensa sabedoria Metal de adolescente? Troquei o Show No Mercy (LP) pelo Load (CD). Eu realmente gostei do Load e Relaod. Por mais que tinham abandonado a pegada Thrash Metal. Mas eu ainda não era total Thrasher. Era muito NWOBHM. Então estava na sede de Heavy Metal, muito Heavy Metal.


Postagem ao som de: No Shlter - Symphorce

Devoção e o Metallica

Minha devoção era total Iron Maiden. Nessa época eu sabia de tuuuudo, tuuuudo mesmo. Nome das esposas, filhos, idades, data de aniversário, mas era algo tiete, fazonca mesmo. Hoje isso se perdeu, algumas informações carrego comigo, mas somente diante de alguns lapso.
Nesta época eu ainda estava vivenciando meu momento castigo pós Maiden´s Show 92. E mantendo contato por cartas e ouvindo programas relacionados ao Metal na rádio em SP. Eis que aparece na minha vida Metallica. E assim o Thrash Metal começou a ser absorvido pela minha alma. Então tinha dois elos Iron Maiden e Metallica. E tudo começou com ...And Justice For All.
Jason Newsted tinha acabado de substituir  Cliff Burton e toda a cena metal se voltava para o Metallica. Um álbum forte, com letras fortes e solos de guitarras considerados dos mais complexo. Me pergunto se o nome do álbum tem a ver com o filme Justiça para Todos, de 1979, dirigido por Norma Jewison, e estrelado por Al Pacino? Não sei, e nunca vi comentário a respeito, deve ser coincidência.

Postagem ao som de: Under The Curse - Symphorce.

Donzela de Ferro


Depois de praticamente furar o LP Killers do Iron Maiden, de tanto escutar, estava sedenta por  informação. Infelizmente não havia internet para matar certas curiosidades. Então nessa época, a gente se correspondia via carta. Tinha correspondente no sudeste inteiro, que ao longo dos anos nos distanciamos, a ponto de não ter mais contato com nenhum deles. Certamente eles não devem se lembrar, pois sempre obtive as informações com uma certe discrição de postura. Mas a essa altura em 1992 eu já era uma mistura de tanta coisa que nem eu acredito que realmente fazia uma miscelânea musical. Mas não bastava escutar Iron Maiden, pois em 1992 eles estavam vindo pela segunda vez ao Brasil (A primeira foi no Rock In Rio 1985 - que acompanhei alguns pedaços da apresentação dos Paralamas do Sucesso, afinal meu pai curtia), e eu tinha que assisti-los. E fui...

Com 14 anos, meu pai neeeeeeeeeeem sonhava que eu estava no Parque Antártica para ver show de lançamento do Fear Of The Dark. Mas essa mentira não durou nem 24hs. Pois meu pai teve que ir me buscar no Palestra Itália, perplexo e FURIOSO. Essa fúria acarretou em 4 anos de castigo. Sendo assim só sairia sem a presença dele só aos 18 anos. Saldo de shows da minha adolescência: 1 show dos Titãs e Rita Lee (na presença do meu pai) e Iron Maiden (free).


Postagem ao som de: In The Cold - Symphorce.

Momento de Transição.

Nunca me considerei uma rebelde sem causa, como muitos nos anos 90s consideravam os amantes de "Rock" Sempre fui consciente do que estava gostando. E sinto orgulho de dizer que comecei a escutar  por minha livre vontade, sem ter influência masculina nenhuma, e muito menos de namorados. Nunca quis provar nada pra ninguém, mas vivi em uma época que pra você vestir a camiseta de uma banda você tinha que manjar tudo, mas TUDO mesmo, desde todas as formações, álbuns, lado A e lado B dos LP. E presenciei situações, onde os caras mais antigos retiravam a camiseta de garotos e faziam-no vesti-la do lado avesso para estampar sua "mediocridade poser" da época. Conheci o Heavy Metal aos 12 anos escutando Iron Maiden pela primeira vez, música: Purgatory. O melhor  de tudo é que eu achava que Heavy Metal era o nome da banda e Iron Maiden era o nome da música (poser total). Então fui em uma loja de LP na Lapa - São Paulo e pedi para o cara um LP do Heavy Metal. Ele me trouxe? Show No Mercy - Slayer! Criatura, eu tinha 12 anos e fui escutar Slayer!!!!!!! Claro que eu odiei e fiquei com esse LP praticamente mofando até certo tempo! Mas voltando ao Iron Maiden eu fui atrás. Não tinha desistido, e indo para escola, encontrei uma bandinha de garotos ensaiando em uma garagem e justamente tocando Purgatory. Parei para perguntar, e "voilá", informação obtida e logo mais comprei Killers! E assim foi o primeiro passo.

Postagem ao som de: Fallen - Symphorce.

Início de Tudo.

Sempre escutei meu pai cantarolando música do Rock Nacional, como Paralamas do Sucesso e Titãs. Embora ele nunca tenha sido um "roqueiro" assumido, ele gosta de The Beatles e Rolling Stones. Inclusive me levou para o meu primeiro show de rock. Banda que assisti? Titãs. Mas essa adoração foi só aumentando, e no meio da minha pré-adolescência, o meu gosto foi, do Rock N Roll ao Thrash Metal ano após anos.
Considero o Thrash Metal minha vertente do Metal favorita. Porém deixei de me preocupar com a rotulação  quando passei dos 25 anos. 
Peguei o final do anos 80, e toda a década de 90 do mais puro e tradicional Metal. Mas acredito que ao longo desse Blog irei expressar minhas andanças e história no seu momento certo. 

Postagem essa ao som de: Your Blood, My Soul - Symphorce.