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domingo, 24 de fevereiro de 2013

Judas Priest & Whitesnake - 10/09/2011

Este foi um show ao qual eu fui me sentindo extremamente feliz.
E também extremamente triste.
A última turnê mundial do Judas Priest "Epitaph", foi a primeira vez em que eu vi a banda, e, claro, foi um misto de emoção e tristeza ao saber que talvez não os veja mais ao vivo (quem sabe um dia no W.O.A) hehehe.
Bom, vamos ao show.
Arena Anhembi lotado, uma fila pavorosa tanto para pegar o ingresso quanto para entrar, e, sob ameaça de chuva, fui dar uma olhada na barraca de venda dos souvenirs, e, abismada, quase caí para trás com o preço das camisetas, que nem eram tão bonitas assim. A infra-estrutura de alimentação também poderia ser melhorada, mas é claro que o pessoal quer enfiar a faca e cobrava caríssimo em um reles lanche "qualquercoisa-pocket" de microondas.
Para quem vem do "sítio" que nem eu, enfrentando horas de ônibus e metrô, é uma reclamação bem pertinente...
Mas, vamos aos shows.
Após certa demora para começar, o Whitesnake entrou, e, claro o David Coverdale está bem acabadão, mas ainda pode ser considerado um dos melhores frontman do Hard/Metal. Recheado de clássicos, foi aquele show perfeito para quem está em começo de namoro, no auge da paixão romântica. O som em alguns momentos ficou abafado e embolado, principalmente por causa do vento, sendo o show em local aberto, mas no geral, achei que foi muito bom.
Passagem de som e mais alguma espera, e, finalmente.... Judas Priest.
A banda toda é muito educada, mas o Rob Halford, é simplesmente "O CARA". Extremamente simpático, profissional e brincalhão, com certeza ele conseguiu suprir a falta de fôlego e de agudos que sempre foram tão características nas músicas do Judas Priest, principalmente nos primeiros álbuns.
Percebi uma preocupação da banda também com o andamento das músicas, algo mais lento, talvez para poupar a voz do Rob, mas em momento algum isso atrapalhou a magia do show em si.
Foi feito um "apanhadão" de músicas ao longo da carreira do JP com muitos clássicos, e, com direito a chicotadas do Rob Halford no Glenn Tipton, e uma leve menção de "dancinha" de Lady Gaga, posso dizer, com certeza que os pontos altos do show foram: "Painkiller", onde o povo quase se arrebentou de tanto pular, "Breaking the Law" (uma das minhas músicas favoritas), "Hell Bent for Leather", com a entrada triunfal do Rob Halford na sua Harley prateada, e, no final, dois "Bis", sendo a música de encerramento, "Living After Midnight". Muito, mas muito feliz, saí praticamente dançando do show, com a certeza de que o Judas Priest encerra suas turnês mundiais com muito brilho, e muita, muita competência.

Saxon - 22/10/2011

Gosto muito do Saxon, acho uma das bandas clássicas de Metal Tradicional, e claro que não poderia perder o show, depois da decepção do Live'n Lounder de 2006  quando a banda não apareceu.
Como não sou da Capital, achei o local inacessível, principalmente porque eu geralmente não viajo de excursão, vou desbravando sozinha de ônibus/metrô. A grande surpresa foi a loja da Harley- Davidson bem em frente a casa de shows, o que já me fez sentir a "Motorcycle Woman" e me deu ainda mais vontade de entrar no show.
A casa não estava superlotada, mas achei que tinha um público razoável, e apesar do acesso nada fácil, o HSBC Brasil é muito bom, ótimo atendimento, um local bem arejado e muito bonito.
Como bons ingleses que são, começaram o show pontualmente, às 22:00h. Assim que a banda entrou no palco, foi uma alegria geral, e aos gritos de "Olê, olê, olê, olê, Saxon, Saxon!", com a galera girando as camisetas, confesso que foi emocionante. A mesma emoção foi sentida pelo vocalista Biff Byford, pois, parado por pelo menos 5 minutos até o pessoal se acalmar, era visível no rosto dele a emoção e a consternação pela euforia da platéia. 
Após esse início esfuziante, o que posso dizer é que foi um show arrasador. A banda sempre muito coesa, alternou músicas do novo CD "Calls To Arms" como a ótima "Back in '79", com uma pegada bem ao estilo da banda, com clássicos inesquecíveis como "Motorcycle Man", "Cruzader" "Princess of the Night", "747 (Strangers in the Night)", "Denim and Leather".
Houve uma preocupação muito grande com o público, tanto no repertório escolhido como no tempo de duração do show, que, claro, poderia ter se estendido muito mais, que eu não acharia ruim... =)
Foram mais de 1:30h de show, que com certeza poderiam ter sido muito mais, até pelo vasto repertório da banda, a grande discografia, e não teria sido nem um pouco enjoativo, muito pelo contrário, tenho certeza de que todo mundo sairia muito mais feliz do que já saíram.
Como disse um amigo no show, "Paguei 100, assisti em um local de R$ 500,00 um show que valia "R$ 1.000,00".
Com certeza este ficou na lembrança como um dos melhores shows que eu já assisti.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Destruction

Havia mais de sete anos que não assistia Destruction. Tinha até me esquecido de quão empolgante é. Confesso até que não iria, e nem estava interessada em ir, mas ganhei o ingresso de presente de aniversário adiantado.  E assim fui prestigiar Nervosa, Genocídio e Destruction.
   Nervosa, uma banda em evidência no qual está aproveitando (com toda razão) as oportunidades que aparecem, e correndo atrás de outras oportunidades. Quando vi Nervosa pela primeira vez, achei tudo cru e desencaixado, desta vez elas demonstraram uma enorme evolução musical, e uma coisa é certa, como uma bateria faz diferença em uma banda. Nesse show quem estava na baqueta nervosa era Amilcar (Torture Squad) e sua experiência musical levantou o nível da Nervosa. No geral gostei do som delas, mas me entristece que toda essa evidência oferecida a Nervosa, não foi oferecida a outras bandas femininas brasileiras como Scatha, Pandora e Valhalla (Pra mim e melhor banda de Metal feminino do Brasil)
Genocídio me surpreendeu, embora eu não seja lá uma acompanhadora da banda, mas a formação convenceu.
Destruction fez as horas passaram feito um raio, em meio as tentativas esdrúxula do Schmier falar português. O show foi avassalador. Comparando com a primeira vez que os vi, esse show foi bem melhor.
Destruction é daquelas bandas que tem fãs descontrolados, que deixam os seguranças torcendo para que tudo termine logo. A  grande de contensão aos poucos foi empurrada para frente, enquanto alguns headbanger subiam-na e bangeavam sem parar. Eu estava na grade, e algumas cenas me causou risos, como de uma garota agitando alucinadamente apoiada na grade, no bangerhair, enquanto os cabelos dela ia direto para o rosto de um dos seguranças que olhava fixamente assustado com aquilo tudo. 
Outra coisa que me chamou atenção foi a quantidade de fotógrafo no local, essa profissão já está ficando banalizada, como eles tem "livre" acesso, tenho a impressão que a maioria está ali mesmo pra cerrar o ingresso. Já tinha notado essa quantidade de fotógrafos alguns shows atrás, pelo visto essa prática está ficando muito comum. Mas de uma coisa é certa, 1/2 desse "fotógrafos" quem ganham credencial para cobrir o show estão ali apenas pra entrar na faixa mesmo, enquanto as mulheres são praticamente groupie por detrás de uma máquina fotográfica, claro que tem exceções.


Link: Curse the Gods

Postagem ao som de: TNT - Six Feet Under